Proliferação de SKU: como geri-la com sucesso?

A proliferação de SKU (ou, em inglês, SKU proliferation) é um processo através do qual uma empresa inclui mais produtos ou referências no seu inventário. Imaginemos que a procura por um dos nossos produtos dispara. Por que não comercializar outras variedades desse mesmo produto para satisfazer essa procura? Dessa forma, poderíamos aumentar as vendas e, consequentemente, a faturação.

Embora possa parecer uma excelente ideia, a verdade é que o aumento de SKU afeta a produção e a logística. As empresas necessitam de uma estratégia flexível na cadeia de abastecimento para ajudá-las a armazenar mais produtos enquanto enfrentam o crescimento do número de pedidos.

Neste artigo veremos o que é a SKU proliferation, de que forma afeta a logística e como as empresas podem abordar esse fenómeno.

O que é a proliferação de SKU?

Inicialmente podemos definir a proliferação de SKU como o processo que consiste em adicionar mais artigos ao inventário com a finalidade de atender a mais clientes e, consequentemente, impulsionar as vendas. Os avanços tecnológicos e as mudanças no mercado, tal como o auge da logística omnichannel, fizeram com que as empresas incluam novos artigos no seu catálogo.

Uma empresa poderia aumentar o número de SKU (Stock Keeping Unit) que comercializa com o objetivo de ampliar a sua carteira de clientes. Por exemplo, uma empresa de elixires poderia fabricar elixires de muitos sabores diferentes para satisfazer mais clientes. Dessa forma, cada cliente poderá encontrar e comprar o sabor que mais gostar sem ter que recorrer à concorrência.

Inconvenientes da proliferação de SKU

A proliferação de SKU complica a logística e obriga a fazer um controlo de stock muito exaustivo. A seguir, destacamos alguns de seus inconvenientes:

• Falta de planeamento da procura. Aumentar o número de referências é uma decisão que exige fazer uma análise dos potenciais clientes e da situação do mercado.
• Alta probabilidade de erros. As empresas que gerem um amplo inventário correm um grande risco de cometer falhas nos processos de armazenagem e preparação de pedidos. Também existe a possibilidade de alguns artigos ficarem obsoletos.
• Aumento de custos. Ter mais produtos acarreta um maior custo de armazenagem. Além disso, são necessários mais recursos para gerir a mercadoria (operadores encarregados de armazená-la e preparar pedidos, equipamentos de movimentação, etc.).
• Capital imobilizado. A proliferação de SKU implica imobilizar uma grande quantidade de stock no armazém. A não ser que a rotação desses produtos seja elevada e, portanto, rapidamente distribuídos, a maioria das referências permanece armazenada durante um período de tempo prolongado. Esse capital poderia ser destinado a outras atividades.

Devido aos riscos envolvidos na proliferação de SKU, há empresas que corrigem esse fenómeno com a estratégia oposta, a da racionalização de SKU. Isso significa diminuir o número de referências, mantendo as mais vendidas ou as que mais benefícios proporcionam, para assim reduzir os custos de armazenagem e de gestão. Dessa forma, potencializa-se a rentabilidade do negócio, embora à custa de diminuir a visibilidade da empresa.

A gestão dos SKU no armazém

A única fórmula para enfrentar um número crescente de referências é através de uma excelente organização do armazém.

Em primeiro lugar, a rapidez nas operações é convertida em indispensável. Os movimentos nessas instalações devem ser suficientemente velozes para garantir uma distribuição ágil dos produtos (e, assim, receber e armazenar mais artigos).

Da mesma forma, como é lógico, o armazém pode ficar pequeno conforme forem sendo adicionadas referências. Por isso, o ideal é contar com soluções de armazenagem que, além de acomodar o maior número possível de produtos, facilitem a gestão da mercadoria. Caso se trate de paletes, as estantes móveis são uma boa solução para aumentar a capacidade de armazenamento mantendo o acesso direto às referências.

Também se exige visibilidade total do stock para poder planear os envios de acordo com  a disponibilidade e o número de pedidos pendentes de preparar. O controlo de stock afeta a fluidez em todas as operações: desde a adequada atribuição da mercadoria até a rapidez na preparação de pedidos.

Por  isso é necessário implementar um programa de gestão de armazém (como o Easy WMS da Mecalux). O software incorpora regras e algoritmos para distribuir as referências de modo estratégico em função das localizações disponíveis no armazém e dos pedidos que devem ser preparados. Também organiza as operações para conseguir uma maior produtividade.

No entanto, além de uma boa organização e uma operação fluida, o mais importante em um armazém é poder analisar e interpretar tudo o que nele ocorre. O Easy WMS da Mecalux inclui o módulo Supply Chain Analytics, uma extensão do WMS que estrutura os dados gerados diariamente no armazém para convertê-los em informações úteis através de KPI logísticos como o índice de pedidos preparados, os recebimentos por hora ou a percentagem de ocupação, entre outros.

Controlo eficiente do stock como antídoto para a proliferação de SKU

A proliferação de SKU é uma estratégia destinada a intensificar as vendas: ter muitos produtos em stock permite atender mais clientes e, consequentemente, aumentar a faturação. No entanto, o inconveniente é o impacto que causa nos processos logísticos e de produção. Por isso, se não os soubermos gerir adequadamente, teremos que fazer o processo contrário, ou seja, a racionalização de SKU.

Ter mais produtos em stock exige controlá-los com maior rigor para evitar erros. É necessária rapidez para poder preparar mais pedidos no menor tempo possível e ter uma organização impecável da mercadoria para evitar a obsolescência.

Todas essas particularidades levam-nos a uma única solução: o sistema de gestão de armazém. Esse programa proporciona uma melhor organização e um maior controlo do armazém, que repercute positivamente na produtividade. Entre em contato connosco para lhe informarmos sobre as vantagens do Easy WMS e como é capaz de fazer uma gestão avançada do stock.